1954: Motor 1200cc com taxa de compressão de 5,8:1 e 30 cv
1955: Portas sem vinco na folha interna. Escape com 2 ponteiras cromadas
1957: Novo cilindro de roda do freio
1958: No modelo 1958 alemão, foi lançado o vidro traseiro retangular, porém no modelo 1958 brasileiro ainda foi fabricado com o teto antigo e o vidro traseiro oval. Nova taxa de compressão 6,6:1, agora com 36 cv.
1959: O Fusca passou a ser oficialmente produzido no país com 54% de nacionalização de suas peças. Dentre as novidades, o novo volante cálice; maçanetas externas ganharam botão de acionamento, para-sol emborrachado, dínamo de 160watts. Além da tradicional padronagem interna branco-cinza gelo, torna-se opcional outras padronagens monocromáticas: azul pastel, azul turquesa, verde berilo e bege havana. A janela traseira aumentou de tamanho e passou a ser retangular neste modelo.
1961: O Fusca ganha um novo câmbio, com novas relações de marchas e a 1ª marcha sincronizada. Nova relação do diferencial (coroa e pinhão 8x31) e o painel ganhou uma alça de segurança para o passageiro.
1962: novas lanternas traseiras. A nova janela havia sido introduzida em 1959.
Em 1962 o "Fusca" passou a ter chassi nacional, faróis com facho assimétrico (o farol selead-bean sai de linha), gancho cabide nos para-choques; nova lanterna traseira bicolor (versão que durou nos modelos standard até 1983). B2-092630 (12/62) - vidros laterais basculantes; reservatório do lavador de para-brisa pneumático, preso no estepe
1963: Ganhou bancos dianteiros quadrados com costura eletrônica; novo descanso de braço, reservatório de fluido de freio de plástico, além de amortecedor de direção.12/63 - bomba de gasolina com filtro
1964: Chassi B4-140.230 - nova dobradiça da porta com lubrificação direta no pino (com tampinha de proteção). Chassi B4-142.239 (01/64) - Novo tanque de combustível, mais baixo, que permitia melhor acomodação da bagagem, nova caixa de estepe; Lavador de para-brisa agora preso diretamente na caixa de estepe; uma única caixa de fusíveis no painel (acesso pelo porta malas) com 7 fusíveis; novas cores e banco com faixa central em tecido "pijaminha". Chassi B4.167.963 (06/64) - limitador de abertura da porta com borracha de vedação. Chassi B4-188.293 - Lanterna de placa maior. Chassi B4-190.292 (11/64) - piscas dianteiros "sorriso curto"; relê de pisca fixado por parafuso. Chassi B4-190.501 (11/64) -Trava de volante e chave de ignição conjugados na mesma peça. 01/12/64 - novos bancos dianteiros de encosto curvo "corcundinha" com faixa de tecido 75% "pijaminha"; forro de teto em uma única peça; Lançamento do Fusca com teto solar, que ficou conhecido como "Cornowagen". Logo o acessório foi rejeitado e muitos proprietários, incomodados com o apelido (segundo rumores dado ao carro por um executivo da Ford) mandaram fechar o teto; Barra de direção e terminais de direção com lubrificação permanente
1965: 02/65 - Nova cebolinha de freio. 03/65 - padronizado o tamanho da bateria e sua cinta de fixação. 09/11/65 motor B311661 em diante o casquilho do 4º mancal passa a ser montado invertido.
1966: 04/66 - O VW perde o brasão do capô. Nesse ano, a Volkswagen assumiu o controle da Vemag, encerrando no ano seguinte as suas atividades. Em outubro de 1966, já como modelo 1967 o Fusca ganha vidro traseiro 20% maior e depois limpador de para-brisas (novos braços e palhetas) parados no lado do motorista. Estes últimos modelos ainda possuiam motor 1200 e tampa traseira com maçaneta de girar (e saia traseira com desenho "H")
1967: A Volkswagen lançou motor 1300 cc com 46cv no lugar do antigo 1200 de 36cv. Nas propagandas, apareciam os carros com uma cauda de tigre saindo da traseira em alusão a maior potência. Novo distribuidor centrifugo de tampa baixa, filtro de ar com bocal de aspiração maior; novo pedal do acelerador deslizante; rodas aro 15 com janelas para refrigeração dos freios; comutador de luz alta foi para a alavanca de seta.
Vale notar que foi durante esta época que o Fusca sedimentou a Volkswagen no mercado nacional, permitindo o lançamento de vários derivados no mercado nacional, tais como o Vw 1600, o TL, a Variant, o Karmann Ghia TC, o SP2, a Variant II, o Brasília e o Gol.
1968: Sistema elétrico de 12 volts. O Fusca ganha retrovisor externo de série, modelo "bracinho". Câmbio com novos sincronizadores na 1ª e 2ª marchas e novos rolamentos com gaiola plástica nas engrenagens do câmbio.
1969: Espelho retrovisor "raquete". Em retrospecto, embora muitos falem que o Fusca de 1954 a 1969 só tenha mudado o vigia traseiro e o para-brisa, neste período foram feitas mais de 2.500 mudanças no motor e em outras partes do automóvel.
1970: O Fusca ganha cintos de segurança e extintor de incêndio. Nova pedaleira com pedais de embreagem e freio mais afastados. Na 2ª série, mudanças na frente e traseira: para-choques de lâmina simples, novas lanternas traseiras tricolores (incorporadas a marcha à ré), adoção da grade na tampa traseira, maçaneta do capô dianteiro com botão de segurança. O capô dianteiro e traseiro ficaram mais curtos, para evitar que se prendessem ao para-choque em caso de colisão. Foi lançado o Fuscão, modelo jovem de acabamento requintado e motor 1500 de 52cv. O Fusca 1500 durou de 1970 até 1975.
1971: A Volkswagen é a 1ª montadora brasileira a realizar testes de impacto (crash-test) para avaliar a segurança da carroceria em caso de colisões.
1972: Nova chave de seta; luz de cortesia interna passa da coluna para o meio da porta do motorista.
05/72-> Fuscão 1500: distribuidor tampa alta semelhante ao do 1200
1973: Novos faróis de perfil reto, padronizado para atender a legislação quanto a altura do facho em relação ao solo. As janelas laterais basculantes e o sistema de ar quente passam a ser opcional. No Fuscão 1500, as grades do capô traseiro aumentam.
05/73-> Platô de embreagem do tipo chapéu-chinê e guia do rolamento de embreagem
08/73-> chave de seta em plástico corrugado, limpador com 2 velocidades e botão de girar, hastes do limpador de para-brisas presas por porca.
09/73-> Volante bumerangue, botões em plástico maleável com desenhos indicativos da função, chave de seta em plástico, sistema de ventilação interna com saídas atrás do vidro lateral (orelhinhas), 4 tapetes individuais e túnel agora forrado com carrapatinho preto, fim do revestimento de Jacarandá no painel e forros de porta do VW 1500, substituído por um revestimento preto corrugado no painel.
1974: É lançada a versão 1600S - o besourão. Equipado com bancos reclináveis; volante esportivo Walrod de três raios, painel com conta-giros, marcador de temperatura, relógio e amperímetro. Motor 1600cc de 65cv com carburação dupla, rodas aro 14 da Brasília com pneus radiais opcionais. Também tinha uma cobertura plástica na cor preta sobre a tampa traseira, que lembrava as asas de um besouro. Foi inspirado nos VW-s yellow and red racer, modelo alemão com suspensão dianteira McPerson. Com três nomes oficiais, o clássico instantâneo denominado 1600S, Besourão ou super fuscão compõe com os modelos de teto solar as versões de maior procura pelos colecionadores. nova padronagem do revestimento dos bancos,
02/74-> Tampa de inspeção da caixa de direção e tampa de acesso ao varão do câmbio plástica
03/74-> Distribuidor tampa alta com novo platinado no 1500
07/74 -> 1300 perde o friso no estribo / fim do emblema VW no capô dianteiro
10/74 -> Fim do emblema 1300 (todos 1500 tiveram emblema)
11/74-> Caixa de fusíveis c/ 12 fusíveis; filtro de ar elemento de papel; distribuidor tampa alta (1300) / tampa externa de acesso ao varão do câmbio na caixa (na saia) plástica
12/74-> É introduzido o Pisca Alerta, ao lado esquerdo do cinzeiro. Lanternas traseiras com pisca vermelho
1975: É lançada a versão 1.300-L. Lavador de para-brisa com acionamento no pé. Haste e palhetas do para-brisa pintadas de preto. O Fusca 1300 agora tem rodas de 4 furos. Motor 1300 com nova taxa de compressão 6,8:1 (motor de numeração BJ)
11/75-> Trilho largo nos bancos dianteiros e trava de segurança no encosto (Resolução Contran 477-74)
1976: Farol de lente plana com 1 parafuso aparente.
BJ 321.619 / BS 604.332 (03/76) -> pedal do acelerador em plástico
10/76 -> É lançado o modelo 77: Novos reforços na carroceria o tornam mais seguro, Tanque de gasolina deslizante em caso de acidente, Coluna de direção anti-penetrante (Resolução Contran 477/74) que protege o motorista em caso de colisão frontal, volante estria fina, pára-sóis que abrem lateralmente, novo velocímetro anti-reflexivo (fundo preto e ponteiro vermelho), botões do painel com desenhos que brilham a noite, comando do limpador de párabrisas na chave de seta e pisca alerta agora conta com botão iluminado e passa para o lugar onde ficava o interruptor do párabrisas. Retrovisor interno fixado sob pressão (para romper em caso de acidente), Nova padronagem do revestimento dos bancos, em courvin (1300) ou com faixa de tecido nas cores preto ou marrom (1300L ou 1600)
1977: Neste ano o governo Geisel lança um plano para reduzir o consumo de gasolina, a VW passa a equipar o VW 1300/1300L com carburador Solex H30 PICS, com nova giclagem para reduzir as emissões e o consumo. O Fusca apareceu com mudanças estruturais e o bocal do tanque, que passou para a lateral direita do carro.
1978: O interruptor do pisca-alerta foi transferido para a chave de seta, É adotada uma única chave para portas, capô do motor e ignição. Retrovisor externo de plástico. A Volkswagen monta um laboratório de emissões para avaliar métodos de redução da poluição emitida pelos motores.
01/78-> Respiro do motor com sistema positivo, os gases do carter agora retornam à admissão.
07/78 -> macaco tipo “joelho” / encaixe do macaco no assoalho alterado
BJ-859000 e BS-626000 (01/12/78)-> troca de óleo passa a ser feita a cada 7.500km
1979: Houve uma alteração nos modelos 1300 L e 1600, as lanternas traseiras se tornam maiores e passam a ser chamadas "Fafá", em alusão aos grandes seios da cantora Fafá de Belém. A lanterna menor continuou a ser utilizado nas versões 1300. Volante de plástico injetado, nova manopla do câmbio em plástico, coluna do quebra vento pintada de preto.
1980: Foi lançado o Fusca 1300 com motor a álcool.
1982: Ignição eletrônica e alternador de série. Novo painel em plástico com relógios retangulares. Nova versão 1300 GL com "luxos" como rádio AM/FM, acendedor de cigarros, apoio de cabeça nos bancos dianteiros, desembaçador do vidro traseiro, janelas traseiras basculantes, protetor de borracha nos para-choques, aquecimento e novo logotipo 1300 em branco com o GL em vermelho.
1983: A empresa resolveu rebatizar o modelo no Brasil, adotando finalmente o nome que se tornara popular, Fusca. Até então o automóvel era oficialmente denominado "VW Sedan" nos registros dos Detrans. A lanterna modelo Fafá passou a ser padrão para este modelo único, fabricado somente com o motor 1300. Novo respiro do motor de 1 única via, sem o cano que vai para baixo.
1984: o motor 1300 deixou de ser produzido. Agora passa a equipá-lo o novo motor 1600, conhecido como tork, com válvulas de escape maiores, capela de refrigeração com radiador deslocado, válvula de aquecimento de partida a frio (Termac) e o carro passa a contar também com freios a disco na dianteira, mais eficientes. Cinto de segurança de 3 pontos, bancos dianteiros com encosto de cabeça. O VW 1600 com carburação simples passa a ser equipado com Carburador Solex H30/31 PICT.
Em
1986: A Volkswagen desistiu de fabricá-lo alegando que era um modelo muito obsoleto, apesar de ser ainda um dos doze carros mais vendidos daquela época. Um dos motivos era a necessidade de abrir espaço em linha de montagem da fábrica de São Bernardo do Campo para o Santana e para o VW Fox (Voyage), a ser exportado para os EUA.
1993: por sugestão do então presidente Itamar Franco a empresa voltou a fabricar o modelo, apelidado popularmente de Fusca do Itamar. Itamar queria a fabricação de carros populares (compactos) e sugeriu que o Brasil precisava de um carro como o Fusca. Foi aprovada então a Lei do carro popular, que previa isenções de impostos para os carros com motor 1.0 e também para os que tivessem com refrigeração a ar, sendo assim o Fusca e a Kombi, embora tivessem motores de 1.6l, foram incluídos. O carro vendeu muito menos que da meta esperada pela Volkswagen. A principal razão para que o Fusca não vendesse tão bem se deve ao fato de seu acabamento espartano demais diante dos concorrentes surgidos em meados da década de 1990, como o Fiat Uno Mille e Chevrolet Corsa de primeira geração, que tinham preços muito próximos do velho Besouro, porém, com acabamento e espaço interno melhores que os do Fusca.
1996: a empresa deixou de produzir novamente o carro, com uma série especial denominada Série Ouro. A partir daí, ele só seria produzido no México. Nesse segundo período, foram produzidos no Brasil cerca de 47.000